Apesar do biscotti ser associado à região da Toscana, ele tem origem nos tempos romanos. A palavra biscotto deriva de “bis,” "duas vezes" em latim, e “coctum” (que veio a ser “cotto”), que significa cozido. Os biscotti romanos eram mais uma forma de conveniência do que uma indulgência para finalizar refeições agradáveis. Como eles primeiros são assados em forma de tronco para que fiquem cozidos e depois cortados e assados novamente para que percam umidade e fiquem crocantes, para os viajantes essa segunda etapa era fundamental, pois dessa forma os biscoitos duravam mais e garantiam o alimento em longas jornadas. Após a queda do Império Romano - não, isto não é uma aula de história, guenta firme (!!) -, o país era constantemente saqueado e ninguém pensava em criar uma nova receita e mostrar seus dotes culinários, mas apenas sobreviver, deixando a pobre da gastronomia esquecida, sem nenhum desenvolvimento culinário na época. Porém - e é por isso que estou aqui escrevendo sobre o biscotti hoje *oba -, com o Renascimento, o povo voltou a fazer arte na cozinha e trouxe à vida novamente o nosso amigo biscotti, que ressurgiu na Toscana, graças a um bendito padeiro que o serviu com um vinho doce local. A textura firme e crocante foi perfeita para fazer um mergulhinho no vinho (tipo aquele que a vovó faz com o pão no café com leite) e se deliciar com toda aquela combinação de texturas e sabores...
Depois que vc tiver o prazer de conhecê-lo, é só escolher se irá acompanhar o vinho ou o café...ó dúvida cruel....
Aliás, cê tava tomando um cafezinho pra acompanhar a prosa e o biscotti né?
Os da foto são de nozes com amêndoas. O mais legal é que podemos usar a criatividade e combinar vários ingredientes, como gotas de chocolate, pistache, damasco, nozes, cacau, castanha-do-pará, amendoim, etc.....
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